Esposo de gestante na 34ª semana de gravidez, 47 anos, primípara, refere que sua mulher teve epilepsia na fase infantopuberal, fazendo uso de fenobarbital por vários anos, o qual foi suspenso há mais de 10 anos. Chegou à triagem obstétrica, trazendo a esposa com novo quadro de convulsão, o qual cedeu após fenobarbital que ele administrou por conta própria, pois tinha em casa para alguma emergência. Ao exame clínico, apresentava-se torporosa e taquicárdica. Pressão arterial 130 x 90 mmHg. Proteinúria de fita negativo (coletado com sonda vesical). Dinâmica uterina ausente. Batimentos fetais de 160 bpm. Altura de fundo uterino de 25 cm. Feto em situação longitudinal, cefálico, dorso à esquerda e alto e móvel. Diante do quadro clínico que apresenta e retornando à convulsão, a conduta CORRETA seria a de administrar
A) Fenobarbital.
B) Diazepam.
C) Fenitoína
D) Canabidiol.
E) Sulfato de magnésio.
Paciente, 15 anos, primípara e na 26ª semana de gravidez. Foi para a 4ª consulta pré-natal de rotina, assintomática, na Unidade Básica de Saúde (UBS). Nega hipertensão, diabetes, cardiopatias e outras doenças. Ao exame geral, nada digno de nota. Ao exame obstétrico: dinâmica uterina, ausente; feto em situação transversa, apresentação córmica e alto e móvel; batimentos fetais de 136 bpm; altura de fundo uterino de 23 cm; e pressão arterial 130 x 90 mmHg (confirmada por duas vezes e após repouso em decúbito lateral esquerdo). Índice de massa corpórea 26,4 kg/m2 . Proteinúria de fita +++/4+. Qual a conduta CORRETA inicial?
A) Orientar dieta com restrição de sal, programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar para o pré-natal de alto risco e solicitar exames laboratoriais complementares.
B) Orientar dieta com restrição de sal, prescrever anti-hipertensivo (metildopa 750 mg/dia), programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar para o pré-natal de alto risco e solicitar exames laboratoriais complementares.
C) Programar retorno com intervalos frequentes, encaminhar ao pré-natal de alto risco e solicitar exames laboratoriais complementares.
D) Programar retorno com intervalos frequentes, continuar o acompanhamento pré-natal na UBS e solicitar exames laboratoriais complementares.
E) Encaminhar para internamento em unidade terciária
Gestante, 34 anos, secundigesta (cesariana anterior), na 37ª semana, vem à emergência, com queixa de pressão alta. Nega outros sinais e sintomas. Ao exame: estado geral bom, eupneica, hidratada, hipocorada (+/4+), ausência de edema em membros inferiores, consciente e orientada. Dinâmica uterina ausente. Batimentos cardiofetais de 110 bpm. Pressão arterial de 140x80 mmHg em duas aferições. Altura de fundo uterino de 33 cm. Feto longitudinal, cefálico, alto e móvel às manobras de Leopold. Colo uterino fechado, longo e posterior. Proteinúria de fita negativa. Ultrassonografia obstétrica normal. Perfil biofísico fetal normal. Assinale a alternativa CORRETA em relação à conduta mais adequada.
A) Cesariana
B) Indução do trabalho de parto
C) Aguardar o trabalho de parto espontâneo
D) Sulfato de magnésio
E) Hipotensor
Paciente 36 anos, primípara, na 30ª semana de gravidez, com história de hipertensão crônica e passado de préeclâmpsia em gestação anterior. Veio à emergência obstétrica com queixa de dor em hipocôndrio direito. Ao exame: hipocorada (++/4+), pressão arterial de 160 x 110 mmHg, frequência cardíaca materna de 116bpm, frequência cardíaca fetal de 110 bpm, tônus uterino fisiológico, dinâmica uterina ausente e colo uterino fechado. Proteinúria de fita de 3+/4+ e plaquetas de 95.300 /mm3 . Evoluiu com queda da pressão arterial e dor abdominal súbita. Com base no quadro clínico, qual a complicação provável?
A) Rotura da cápsula de Glisson
B) Frequência cardíaca fetal não tranquilizadora
C) Descolamento prematuro de placenta
D) Rotura da cápsula de Bowman
E) Coagulação intravascular disseminada
A) Expectante até 40 semanas de gestação.
B) MgSO4, indução do parto vaginal.
C) MgSO4, indicar cesariana.
D) Corticoide e cesariana com 40 semanas.
E) Corticoide e cesariana com 37 semanas.
A) Suplementação de vitamina D.
B) Suplementação de cálcio oral.
C) Utilização de vitaminas E e C.
D) Doses baixas diárias de AAS.
E) Uso de diuréticos tiazídicos em baixas doses.
Qual é a concentração segura na terapêutica do íon de magnésio na prevenção e tratamento da eclâmpsia?
A) 4 a 7 mEq/L
B) 8 a 11 mEq/L
C) 12 a 15 mEq/L
D) 16 a 19 mEq/L
E) 20 a 23 mEq/L
Qual medicação deve ser usada na depressão respirtatória devido ao uso de sulfato de magnésio na prevenção ou tratamento da eclâmpsia?
A) Gluconato de cálcio
B) Cloridrato de ciclobenzaparina
C) Peróxido de benzoila
D) Cloridrato de loperamida
E) Benzoato de anlodipino
O tratamento da pré-eclâmpsia grave é, em geral, conservador no máximo até quantas semanas?
A) 34
B) 35
C) 36
D) 37
E) 38
A) Idade acima de 40 anos.
B) Tabagismo.
C) Doença autoimune.
D) Doença renal crônica.
E) Diabetes mellitus.
A) Trabalho de parto prematuro.
B) Diabetes.
C) Pré-eclâmpsia.
D) CIUR simétrico.
E) Câimbras
Gestante no curso de 36 semanas e 0 dias, G2P1, apresenta níveis pressóricos de 160 x 110 mmHg (repetido e confirmado). Assintomática. Dinâmica uterina ausente, BCF 152 bpm. Toque vaginal não revela dilatação ou apagamento da cérvice. Apresentação cefálica e bolsa amniótica íntegra. Realizou exames na ocasião que revelaram: proteína/creatinina de 0,9; Plaquetas 90.000; equinocitose e peicilocitose; TGO 140; BT 2,0 mg%. Considerando o quadro acima, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta.
A) Corticoterapia, neuroproteção e cesariana
B) Sulfato de Magnésio, anti-hipertensivos e interrupção por via alta
C) Sulfato de Magnésio, cesariana e hidantalização
D) Corticoterapia, antibioticoprofilaxia e cesariana com 39 semanas
E) Corticoide, tocólise, penicilina cristalina e interrupção com 40 semanas
"Em uma gestante com antecedente de pré-eclâmpsia de início precoce, com parto prematuro antes de 34 semanas, o que deve ser recomendado como estratégia para a prevenção da repetição da pré-eclâmpsia? "
A) Vitamina C
B) Vitaminas D e E
C) Diuréticos (tiazidas)
D) Cálcio
E) Aspirina
" São fatores de risco para pré-eclâmpsia todos os abaixo citados, EXCETO "
A) Tabagismo.
B) Gestação múltipla.
C) Obesidade.
D) Doenças autoimunes.
E) Mudança de parceiro.
"Gestante de 30 anos, G2P2 (partos vaginais), no curso de 36 semanas de gravidez (DUM), chega à maternidade com quadro de cefaleia bitemporal há algumas horas. Ao exame: dinâmica uterina ausente, movimentação fetal presente com BCF 140 bpm (QIE). PA=160 X 110 mmHg. Traz exames consigo que revelam: equinócitos; razão ptn/cr de 0,9; TGO 100; plaquetas 55.000; creatinina sérica de 2,0. De acordo com o cenário acima, qual a melhor conduta?"
A) Corticoterapia, MgSO4, interrupção com 37 semanas por via alta
B) MgSO4, administrar plaquetas, nifedipina e interrupção imediata
C) Administrar plaquetas, corticoides, MgSO4 e indução com 40 semanas
D) Corticoterapia, nifedipina, administrar plaquetas e interrupção imediata
E) Iniciar nifedipina, administrar MgSO4 e promover indução do parto
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