O time de resposta rápida de um hospital universitário foi acionado para atender um homem de 58 anos de idade, que foi levado para a sala de emergência após ser encontrado caído no banheiro do ambulatório. Ao iniciar a avaliação, a equipe constata que o paciente não está consciente e não apresenta pulso ou respiração, sendo iniciada a RCP. Após a verificação inicial de ritmo, foi observada a presença de uma fibrilação ventricular. Realizada a desfibrilação com carga de 200 J seguida de retorno imediato da RCP, mantendo-se uma relação de 30 compressões para 2 ventilações com dispositivo bolsa-válvula-máscara (AMBÚ), com boa elevação visível do tórax durante estas. Em seguida, foram instalados os eletrodos para monitorização eletrocardiográfica contínua do paciente e foi obtido acesso venoso periférico. Entre as condutas abaixo, a que deve ser obrigatoriamente realizada antes do término do ciclo atual de dois minutos de RCP e antes da próxima verificação de ritmo é:
A) Obter via aérea avançada por meio de intubação orotraqueal.
B) O coach de RCP deve monitorar a qualidade da RCP.
C) Aplicar 1 mg de epinefrina por via intravenosa.
D) Pesquisar causas reversíveis de parada cardiorrespiratória.
Homem de 37 anos, assintomático, apresenta em exame de rotina Hb: 10,5 g/dL e VCM: 65 fL. As dosagens de ferro e ferritina são normais. Entre as opções abaixo, o próximo exame a ser pedido deve ser:
A) Mielograma com coloração de Pearls.
B) Endoscopia digestiva alta.
C) Eletroforese de hemoglobina.
D) Colonoscopia.
Homem de 70 anos, tabagista e hipertenso crônico está em tratamento com anlodipino. Há 6 meses o controle da pressão arterial ficou difícil mesmo com acréscimo de outros anti- hipertensivos. PA: 160 x 100 mmHg, ureia: 42 mg/dL e creatinina: 1,1 mg/dL. Entre as opções abaixo, o exame que tem maior probabilidade de indicar o motivo da piora da hipertensão arterial é:
A) Ecodopplecardiograma transesofágico.
B) Dosagem de metanefrinas urinárias.
C) Tomografia computadorizada de tórax.
D) Ultrassonografia com doppler de artérias renais.
Paciente de 27 anos, diabético, está em uso de insulina NPH 30 U pela manhã e 15 U à noite. Para reduzir a dose em 20% e fazer conversão para insulina basal uma vez ao dia, a melhor opção entre as abaixo é:
A) Glargina ou degludeca.
B) Degludeca ou glulisina.
C) Detemir ou lispro.
D) Glargina ou asparte.
Mulher, de 68 anos de idade, é admitida na unidade de emergência com queixa de mal- estar. Relata que há cerca de duas horas iniciou quadro de mal-estar inespecífico, tontura e falta de ar em repouso quando estava em casa assistindo televisão. Ao tentar se levantar para ir ao banheiro, apresentou episódio de síncope, presenciada por sua filha, sem pródromos ou outros sintomas associados. Tem história prévia de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e dislipidemia, estando em uso de enalapril 20 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, metformina 2.000 mg/dia e atorvastatina 40 mg/dia. Ao exame físico, apresenta desorientação tempo-espacial leve. A frequência de pulso é de 44 bpm, com pulso filiforme e de ritmo irregular, a PA: 82 x 56 mmHg, FR: 22 ipm e SatO2: 88% em a.a. O exame cardíaco apresentou frequência cardíaca igual a de pulso, com arritmia de bulhas que estão globalmente hipofonéticas. Suas extremidades estão frias, com tempo de enchimento capilar de 3 segundos. Eletrocardiograma de 12 derivações mostrado na imagem a seguir. O diagnóstico eletrocardiográfico da paciente é:
A) Ritmo sinusal com bloqueio atrioventricular do terceiro grau Mobitz I.
B) Ritmo juncional com bloqueio atrioventricular do segundo grau.
C) Ritmo sinusal com bloqueio atrioventricular do segundo grau Mobitz II.
D) Ritmo juncional com bloqueio atrioventricular do primeiro grau.
Mulher, de 68 anos de idade, é admitida na unidade de emergência com queixa de mal- estar. Relata que há cerca de duas horas iniciou quadro de mal-estar inespecífico, tontura e falta de ar em repouso quando estava em casa assistindo televisão. Ao tentar se levantar para ir ao banheiro, apresentou episódio de síncope, presenciada por sua filha, sem pródromos ou outros sintomas associados. Tem história prévia de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e dislipidemia, estando em uso de enalapril 20 mg/dia, atenolol 50 mg/dia, metformina 2.000 mg/dia e atorvastatina 40 mg/dia. Ao exame físico, apresenta desorientação tempo-espacial leve. A frequência de pulso é de 44 bpm, com pulso filiforme e de ritmo irregular, a PA: 82 x 56 mmHg, FR: 22 ipm e SatO2: 88% em a.a. O exame cardíaco apresentou frequência cardíaca igual a de pulso, com arritmia de bulhas que estão globalmente hipofonéticas. Suas extremidades estão frias, com tempo de enchimento capilar de 3 segundos. Eletrocardiograma de 12 derivações mostrado na imagem a seguir. A paciente foi inicialmente tratada com atropina 1 mg, por via intravenosa, mas não apresentou resposta apropriada. Dentre os medicamentos a seguir, a melhor opção para esta paciente, neste momento, é:
A) Fenilefrina 1 mcg/kg/min.
B) Dopamina 5 mcg/kg/min.
C) Dobutamina 10 mcg/min.
D) Norepinefrina 2 mcg/kg/min.
Homem de 52 anos, assintomático, após o diagnóstico de hipertensão arterial primária foi orientado a efetuar mudança de hábitos, como combater sedentarismo, perder peso e dieta adequada. Após 4 meses, alcançou todas as metas propostas e uma nova consulta mostrou paciente com IMC: 24 kg/m², pulso: 72 bpm e PA: 148 × 94 mmHg; o restante do exame físico normal. A possibilidade de hipertensão secundária já havia sido afastada. O médico decide por tratamento medicamentoso. Dentre os diferentes grupos de drogas a serem utilizados inicialmente, o MENOS indicado, dentre os listados abaixo, nesse caso é o grupo dos:
A) Betabloqueadores.
B) Diuréticos tiazídicos.
C) Inibidores da ECA.
D) Bloqueadores de canais de cálcio.
Paciente sexo masculino, 54 anos, hipertenso, tabagista importante, deu entrada no pronto-socorro com quadro de dor torácica intensa, associada a sudorese que começou há cerca de 3 horas. À avaliação, a PA: 160 × 100 mmHg, FC: 80 bpm, SatO2: 98% em ar ambiente, FR: 16 ipm, pulsos assimétricos. Realizou eletrocardiograma e radiografia de tórax que seguem abaixo. O diagnóstico mais provável para esse paciente, dentre os abaixo, é:
A) Infarto agudo do miocárdio.
B) Estenose de válvula aórtica.
C) Tromboembolismo pulmonar agudo.
D) Dissecção de aorta torácica.
Rapaz de 25 anos procura atendimento por causa de aparecimento de arritmia súbita. Sua única outra queixa é o emagrecimento de 5 kg nos dois últimos meses, sem causa aparente. Ao exame físico ele se apresenta ansioso, com espessamento da pele e enrijecimento da face anterior das pernas, tremores em mãos, taquicardia sinusal (120 bpm), PA: 138 x 71 mmHg; FR: 18 ipm. Entre as opções abaixo, o melhor tratamento inicial para este paciente é:
A) Metimazol 10 mg uma ao dia e propranolol 40 mg de 12/12h.
B) Dexametasona 10 mg 1 x por dia e levotiroxina 75 mcg.
C) Atenolol 50 mg uma vez ao dia e dexametasona 10 mg 1 x por dia.
D) Propiltiouracil 150 mg de 8/8h e dexametasona 10 mg 1 x por dia.
Homem, 75 anos de idade, procura pronto-socorro por dispneia de longa data, principalmente ao subir ladeiras, com piora progressiva há 3 dias, associada a tosse com secreção amarelada em grande quantidade. Nega febre. Tem antecedente de hipertensão arterial sistêmica e tabagismo, com carga tabágica de 80 maços-ano. Está em uso de formoterol 2 vezes ao dia. Relata quadro semelhante há 2 meses quando foi internado para antibioticoterapia. Ao exame físico, está com estado geral regular, FC: 105 bpm/minuto, FR: 35 irpm/minuto, temperatura axilar: 38°C, saturação periférica de oxigênio de 86% a.a. e PA: 110 x 78 mmHg. Ausculta pulmonar globalmente reduzida com estertores na base direita, sem outras alterações. Foram realizados testes de antígeno que descartaram infecção por influenza vírus e SARS-CoV-2. Entre as opções abaixo, a melhor antibioticoterapia para este paciente é:
A) Claritromicina.
B) Amoxicilina com clavulanato.
C) Levofloxacino.
D) Ceftriaxone + oxacilina.
Paciente de 68 anos de idade teve diagnóstico de pneumonia há cerca de três meses, tratada com acetilcefuroxima oral, com boa resposta clínica. Procura agora novamente o serviço de pronto atendimento com quadro de febre, mais pronunciada à noite, tosse produtiva e dor ventilatório dependente, iniciados há 72 horas, em uso de claritromicina por via oral, sem resposta apropriada. Coletou dois exames para pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) que resultaram negativos. Ao exame físico, apresenta febre de 38,1 °C, FR: 26 imp e sonolência. Radiografia evidencia opacificação heterogênea em terço médio do hemitórax direito, e a presença de broncogramas aéreos, além de um pequeno derrame pleural. A melhor conduta para este paciente, dentre as abaixo, é:
A) Levofloxacina por via oral e reavaliá-lo em 72 horas.
B) Internação para investigação e antibioticoterapia endovenosa.
C) Iniciar tratamento para tuberculose.
D) Iniciar tratamento com anfotericina B.
Paciente masculino, 23 anos, assintomático, realiza testagem para HIV, sendo teste rápido positivo. Entre as opções abaixo, a melhor conduta para este paciente é:
A) Solicitar CD4 para decidir a introdução à TARV.
B) Realizar novo teste rápido e se positivo iniciar TARV.
C) Solicitar carga viral para confirmar o diagnóstico.
D) Iniciar TARV sem necessidade de coleta de outros exames.
PFJ, cinco anos de idade, sexo feminino, comparece ao pronto atendimento levada por seus pais, devido a história de lesões purpúricas em membros inferiores há cinco dias. Cerca de dez dias antes, a criança havia apresentado resfriado com coriza, tosse e febre, com resolução espontânea. Exame físico: bom estado geral, hipocorada +/4, hidratada, afebril, com lesões cutâneas purpúricas, maculopapulares eritematosas, petéquias e equimoses, predominantemente em membros inferiores. Apresentava também dor e edema em tornozelos. Exames laboratoriais: Hb: 9,2 mg/dL; leucocitose com discreto desvio para a esquerda, plaquetas normais; aumento de proteína C reativa e da velocidade de hemossedimentação; exame de urina normal. De acordo com a principal hipótese diagnóstica, entre as opções abaixo, neste caso:
A) As plaquetas normais indicam melhor prognóstico.
B) Deve-se iniciar tratamento com corticosteroides.
C) As manifestações articulares deixaram sequelas incapacitantes.
D) A biópsia das lesões mostraria vasculite leucocitoclástica.
Homem, 75 anos de idade, procura pronto-socorro por dispneia de longa data, principalmente ao subir ladeiras, com piora progressiva há 3 dias, associada a tosse com secreção amarelada em grande quantidade. Nega febre. Tem antecedente de hipertensão arterial sistêmica e tabagismo, com carga tabágica de 80 maços-ano. Está em uso de formoterol 2 vezes ao dia. Relata quadro semelhante há 2 meses quando foi internado para antibioticoterapia. Ao exame físico, está com estado geral regular, FC: 105 bpm/minuto, FR: 35 irpm/minuto, temperatura axilar: 38°C, saturação periférica de oxigênio de 86% a.a. e PA: 110 x 78 mmHg. Ausculta pulmonar globalmente reduzida com estertores na base direita, sem outras alterações. Foram realizados testes de antígeno que descartaram infecção por influenza vírus e SARS-CoV-2. O paciente foi levado à sala de emergência e instalado cateter nasal com fluxo de 1 litro/minuto, administrado antibioticoterapia empírica e coletado exames pelo protocolo sepse. O paciente permanece taquipneico, sem uso de musculatura acessória. O resultado da gasometria arterial revela pH: 7,30, pCO₂: 58,5, HCO₃: 31,2. Entre as condutas abaixo, a melhor para este paciente, neste momento é:
A) Ofertar oxigênio por máscara de Venturi.
B) Iniciar cateter nasal de alto fluxo.
C) Realizar intubação orotraqueal.
D) Iniciar ventilação não invasiva.
Uma mulher de 23 anos de idade foi encaminhada para a UTI, após tentativa de suicídio, com quadro de agitação, delirium, em midríase, hipertérmica, taquicárdica, hipertensa, pele seca, quente e avermelhada. As mucosas estão secas. A causa mais provável pela sintomatologia de intoxicação exógena da paciente, dentre as substâncias abaixo, é:
A) Tramadol.
B) Diazepam.
C) Aldicarb ("chumbinho").
D) Imipramina.
Homem de 72 anos de idade, ativo, hipertenso com tratamento irregular, tabagista de 1 maço/dia há 50 anos, sem outras comorbidades, teve dor em região lombar esquerda há 3 semanas, após exercício físico. A dor persistiu por 2 dias. Desde então, está assintomático. Fez a angiotomografia ilustrada a seguir. O diâmetro mostrado na imagem apresentada mede 8,216 cm. A conduta ideal para este paciente, dentre as abaixo, é:
A) Controle da doença de base e repetição do exame em 6 meses.
B) Administração de fluoroquinolona por 2 semanas.
C) Operação eletiva, após estratificação do risco.
D) Operação de urgência.
Paciente de 22 anos de idade apresenta quadro de diarreia e febre há dois dias. A diarreia é caracterizada por dois a três episó- dios diários de fezes volumosas, aquosas, com restos alimentares, acompanhada de náuseas. Não apresenta cólicas ou sangue nas fezes. Ao exame físico, encontra-se em regular estado geral, afebril e desidratado. Realizada terapia de reidratação oral mal-sucedida. A melhor conduta para este caso, dentre as opções abaixo, é expansão com:
A) Soro fisiológico sem necessidade de antibioticoterapia.
B) Ringer lactato e metronidazol IV associado a nitazoxanida.
C) Ringer lactato e ceftriaxona IV associada a metronidazol.
D) Soro fisiológico e ciprofloxacina via oral por sete dias.
Mulher de 67 anos de idade, com quadro de obstrução arterial aguda de membro inferior, foi submetida a embolectomia, com sucesso. Após 2 horas, evoluiu com dor na perna, edema tenso, hipoperfusão e parestesia do pé. A conduta mais indicada a ser tomada, dentre as opções abaixo, é:
A) Arteriografia em centro cirúrgico.
B) Anticoagulação plena e manitol intravenoso.
C) Reexploração cirúrgica e nova embolectomia.
D) Fasciotomia dos compartimentos da perna.
Homem de 63 anos de idade, portador de hipertensão arterial e de diabetes com bom controle, procura o pronto-socorro com queixa de dor em quadrante superior direito do abdome, com início há 3 dias, associada a náuseas. Ao exame físico, apresenta sinal de Murphy positivo. Exames laboratoriais: leucócitos: 13.500/mm3, sem desvio à esquerda; creatinina: 1,3 mg/dL. O ultrassom de abdome mostra vesícula biliar de paredes discretamente espessadas (4 mm), com cálculo não móvel com a mudança de decúbito. Além de cuidados gerais, hidratação e antibioticoterapia, a melhor conduta para este paciente, dentre as abaixo, é:
A) Cirurgia de urgência.
B) Cirurgia eletiva.
C) Colecistostomia percutânea.
D) Antibioticoterapia exclusiva.
Um paciente de 58 anos de idade sofreu queda de aproximadamente 6 metros. Atendido na cena, ele consegue falar seu nome, tem pulso de 115 bpm, regular, pressão arterial de 100 x 60 mmHg e saturação de oxigênio de 88%. Duas horas após a queda, chega ao pronto-socorro com respiração ruidosa, frequência cardíaca de 120 bpm, pressão arterial de 100 x 70 mmHg e Glasgow 6. Está anisocórico, sendo a pupila direita maior que a esquerda. A respeito deste traumatizado, é correto afirmar:
A) Provavelmente trata-se de hematoma epidural, com o quadro clínico clássico de intervalo lúcido.
B) O tratamento deste paciente precisa ser passado imediatamente para a equipe de neurocirurgia.
C) A frequência cardíaca alterada é provavelmente secundária à lesão cerebral traumática grave.
D) A anisocoria com pupila maior à direita sugere lesão com efeito de massa localizada do lado esquerdo do cérebro.
Homem de 68 anos de idade tem hérnia inguinoescrotal volumosa, cronicamente encarcerada, há 5 anos. É hipertenso, diabético e dislipidêmico. IMC: 30 kg/m2. Já fez prostactectomia radical, por adenocarcinoma de próstata. Foi feita a correção da hérnia, com sucesso. Recomendação para o pós-operatório deste paciente:
A) Repouso absoluto no leito nas primeiras 24 horas.
B) Não levantar mais do que 10 kg nos primeiros 30 dias.
C) Repouso relativo por 60 dias.
D) Não utilizar suspensório escrotal nos dois primeiros dias.
Um homem de 61 anos, com IMC: 29 kg/m2, que nunca fumou nem tem doença pulmonar, foi submetido à operação de Hartmann, por abdômen agudo obstrutivo por neoplasia de sigmoide. Não tinha ascite nem carcinomatose. A operação foi feita respeitando-se os princípios cirúrgicos oncológicos. No sexto pós-operatório, notou-se saída de grande quantidade de líquido serossanguinolento (aspecto de "água de carne") pela ferida operatória. Está afebril, já com boa aceitação de dieta leve. A colostomia funciona bem. Melhor alternativa para prevenção da complicação apresentada por este paciente:
A) Uso de tela profilática.
B) Drenagem da cavidade com dreno de aspiração.
C) Fechamento da parede abdominal com pontos subtotais.
D) Hemostasia muito cuidadosa durante a operação.
Inicia-se uma colectomia direita por neoplasia de ceco, com acesso por laparotomia, numa paciente de 50 kg. A previsão é que a operação dure 3 horas. O valor estimado de cristaloide que deve ser infundido para repor as perdas insensíveis intraoperatórias é de
A) 1.000 mL.
B) 750 mL.
C) 500 mL.
D) 250 mL.
Senhora de 83 anos de idade, com fibrilação atrial crônica, vai ao pronto-socorro queixando-se de dor abdominal há 3 dias. Acha que a dor vem piorando. Diz fazer uso de warfarina, carvedilol e enalapril. Está descorada, normotensa e normocárdica. O exame cardiorrespiratório não revela alterações significativas. O abdome é doloroso à palpação no hipogástrico, onde se nota área endurecida. O toque retal é normal. Fez a tomografia de abdome ilustrada a seguir, sem contraste, por causa de função renal alterada. O exame que, se estiver claramente alterado, confirma a principal hipótese diagnóstica é:
A) INR.
B) PCR.
C) DHL.
D) Amilase.
Uma paciente de 33 anos queixa-se de dor abdominal difusa, que vem aumentando, e parada de eliminação de flatos e fezes há 2 dias. Tem náuseas e teve 2 episódios de vômitos. Nega febre ou sintomas urinários. Nega episódios prévios semelhantes. Antecedentes: histerectomia total abdominal. Está em bom estado geral, corada, anictérica, acianótica, afebril, mas desidratada 1+/4+. O abdômen está distendido e é doloroso difusamente à palpação. A descompressão brusca é negativa. Os ruídos hidroaéreos estão presentes, mas diminuídos. Toque retal: ausência de fezes em ampola; sem massas palpáveis. Hemoglobina: 14,2 mg/dL, proteína C reativa: 28 mg/L, Na+: 141 mEq/L, K+: 3,4 mEq/L. Foi submetida inicialmente a tratamento clínico, com jejum, sonda gástrica aberta e hidratação, iniciado há 12 horas. Fez a tomografia de abdômen ilustrada a seguir. Conduta de maior risco para esta paciente:
A) Manter o tratamento clínico por mais 12 horas.
B) Laparotomia exploradora.
C) Fazer trânsito intestinal com contraste baritado pela sonda gástrica.
D) Laparoscopia.
Uma senhora de 63 anos, com hipertensão controlada com losartana, tem história de icterícia, náuseas e vômitos pós-alimentares há 1 mês. Está ictérica 3+/4 e tem dor abdominal discreta em hipocôndrio direito, sem peritonismo. Hemoglobina: 12,5 g/dL, leucócitos: 6.620/mm3, ureia: 37 mg/dL, creatinina: 1,15 mg/dL, bilirrubina total: 23,69 mg/dL, bilirrubina direta: 21,03 mg/dL, fosfatase alcalina: 712 U/L (46 a 120), gamaglutamiltransferase: 1.310 U/L (7 a 32). Fez a tomografia ilustrada a seguir. Inicialmente, a paciente deve ser submetida a
A) Neoadjuvância.
B) Ecoendoscopia.
C) Colangiorressonância.
D) Drenagem das vias biliares.
Um homem de 79 anos é internado por icterícia obstrutiva, que se acentuou nos últimos dois meses. É tabagista de 1 maço/dia, há 40 anos. Nega febre. Relata apenas leve desconforto abdominal. Diz que perdeu 10 kg no período. No exame físico, não se nota linfonodomegalia, mas observa-se sinal de Courvoisier-Terrier. A localização mais provável da lesão deste paciente é:
A) Ducto hepático comum.
B) Região periampular.
C) Confluência das vias biliares direita e esquerda.
D) Corpo pancreático.
Homem de 31 anos foi vítima de queda de 5 m de altura. Dados no local: FC: 133 bpm, PA: 80 x 60 mmHg, Glasgow: 15. Atendido pelo Serviço de Resgate, chega ao pronto-socorro depois de uma hora, imobilizado com colar cervical e prancha rígida. A via aérea está pérvia. SatO2, com máscara de 12 L/min: 92%. A expansibilidade torácica é normal e o murmúrio vesicular simétrico. FC: 142 bpm, PA: 70 x 50 mmHg. O abdome é flácido, mas doloroso em hipogástrio. Na pelve, a sínfise púbica tem disjunção acentuada e nota-se instabilidade. O toque retal não tem alterações. Continua com Glasgow 15 e pupilas isocóricas e fotorreagentes. Tem lesão extensa de partes moles em região perineal. O e-FAST (extended focused assessment with sonography for trauma) é positivo em janela hepatorrenal. Além de solução cristaloide, a reanimação hemodinâmica deste paciente deve incluir necessariamente
A) Transfusão maciça e hipotensão permissiva.
B) Ácido tranexâmico, hipotensão permissiva e plasma fresco.
C) Ácido tranexâmico, transfusão maciça e hipotensão permissiva.
D) Ácido tranexâmico e transfusão maciça.
Senhora de 78 anos de idade vai ao pronto-socorro com dor abdominal há 3 dias. Antecedentes: diabetes e revascularização do miocárdio. Tem história de crises de dor epigástrica em cólica e de febre. Está desidratada e taquicárdica. A pressão arterial é normal. O abdome está distendido, com ruídos hidroaéreos aumentados. Não tem nenhuma cicatriz de cirurgia abdominal. No toque retal, tem fezes na ampola. Fez a radiografia de abdome ilustrada a seguir. Entre as opções diagnósticas seguintes, a mais provável para este paciente é:
A) Apendicite aguda.
B) Litíase intravesical.
C) Inconclusiva, requer tomografia de abdome total.
D) Íleo biliar.
Homem de 35 anos de idade, vítima de colisão moto x auto, chega ao pronto-socorro imobilizado em prancha rígida, com colar cervical. Dados no local: FC: 95 bpm, PA: 150 x 80 mmHg, Glasgow 14. Intervalo de tempo até ao hospital: cerca de uma hora. Na chegada, a via aérea está pérvia e o colar cervical bem ajustado. SatO2: 94%. A expansibilidade torácica é normal bilateralmente e o murmúrio vesicular presente e simétrico. Frequência cardíaca: 92 bpm, PA: 170 x 90 mmHg. O abdome é flácido e indolor. A pelve é estável. Toque retal: sem alterações. Glasgow: 8; pupilas: fotorreagentes, sendo a pupila direita maior que a esquerda. O paciente foi intubado e fez a tomografia de crânio ilustrada abaixo. No atendimento inicial deste paciente, deve-se:
A) Tratar com hipotensão permissiva, para diminuir o risco de expansão do hematoma cerebral.
B) Evitar hipercapnia, por seu efeito de vasodilatação cerebral.
C) Fazer trepanação, após tomografia de corpo inteiro.
D) Manter em decúbito dorsal horizontal, para melhorar a perfusão cerebral.
Recém-nascido, sexo feminino, nascida de parto pélvico de mãe primigesta com polidrâmnio, posição pélvica, pé metatarso aduto, apresenta Manobra de Ortolani positiva, bilateralmente. Entre os dados de história e achados do exame físico, NÃO é fator de risco para a principal hipótese diagnóstica deste paciente:
A) Parto pélvico.
B) Polidrâmnio.
C) Sexo feminino.
D) Pé metatarso aduto.
Menino com 4 anos e seis meses de idade é levado ao Serviço de Saúde por apresentar- se edemaciado. Sem antecedentes obstétricos e neonatais de importância, nega alergias a alimentos e medicamentos. Nega febre. Ao exame físico o paciente apresenta bom contato, hidratado, corado, acianótico. Ausculta cardíaca e pulmonar sem anormalidades. Abdome globoso, baço e fígado não palpáveis. Edema detectado em região periorbitária e membros inferiores. O exame de urina revela proteína de 40 mg/m²/h. Entre as alterações abaixo, esse paciente pode apresentar com maior frequência:
A) HDL diminuído.
B) Triglicérides diminuídos.
C) LDL diminuído.
D) VLDL diminuído.
Menina de 3 anos de idade é levada à consulta com queixa de que ainda não fala. Só diz "mamã e papa". Desenvolvimento: mãe refere que a criança tem um bom desenvolvimento, mas é muito agitada, "não obedece e não para quieta", anda desde os 12 meses de idade, tira o sapato e algumas peças de roupa sozinha; é carinhosa, curiosa, sabe dar "tchau" com a mão e mandar beijo; aponta tudo que quer, conhece a função dos objetos, mas não os nomeia. A mãe diz que sempre recebe queixas da creche, por ela ser muito agressiva, e não gostar de dividir seus brinquedos. Não obedece a professora, fica irritada com facilidade, faz muita birra e prefere brincar sozinha. Brinca de colocar a boneca para dormir e de lhe dar de comer. ISDA: Não gosta de barulhos fortes, como de helicóptero ou de secador de cabelo. Ronca à noite e acorda várias vezes com o nariz obstruído. Apresenta coriza constante e prurido nasal. Alimentação: É muito seletiva na alimentação e só aceita os alimentos em forma de purê. Antecedentes: nasceu a termo, com 3.015 g. Mãe refere que está sempre gripada, desde que entrou na creche, aos 4 meses de idade. Já teve um quadro de pneumonia e 4 otites médias agudas. Entre as hipóteses diagnósticas abaixo, a mais provável para este paciente é:
A) Deficiência auditiva congênita.
B) Perda auditiva condutiva.
C) Perda auditiva neurossensorial.
D) Transtorno do espectro autista (TE.
Lactente de 6 meses, sexo masculino, apresenta fontanela bregmática fechada e perímetro cefálico (PC) de 40,5 cm (escore z de PC para idade e sexo entre -1 e -2). Nasceu a termo, sem intercorrências, com PC: 35 cm. Ao exame, está em bom estado geral e bom estado nutricional; fixa o olhar, sustenta a cabeça e a movimenta ativamente para acompanhar objetos na horizontal; na posição prona, eleva a parte superior do tronco e a cabeça, apoiando-se nos antebraços; leva as mãos à boca; segura os objetos colocados em sua mão; sorri e dá mostras de prazer e de desconforto e senta com apoio. Não pega os objetos oferecidos e não rola. Vocaliza e não apresenta balbucios. Entre as condutas a abaixo, a melhor para este paciente é:
A) Solicitar ultrassom transfontanela.
B) Pesquisar infecções congênitas.
C) Estimular o desenvolvimento e acompanhar o crescimento do PC.
D) Encaminhar para cirurgia de craniossinostose.
Lactente de 4 meses de idade é atendida com desconforto respiratório após dois dias de coriza hialina e redução da aceitação alimentar e febre não aferida. Mãe nega quadro semelhante anteriormente. Criança em regular estado geral, afebril, taquidispneica com uso de musculatura acessória, FR: 55 ipm, SatO₂: 92% em a.a., ausculta pulmonar com sibilos e estertores finos bilateralmente. Restante do exame físico normal. Entre as propostas terapêuticas que seguem, a melhor para esta paciente é:
A) B2-adrenérgico via inalatória e prednisolona via oral.
B) Nebulização com soro fisiológico.
C) Nebulização com adrenalina.
D) B2-adrenérgico via inalatória.
Fernando, 8 anos, é levado pelo pai ao pronto-socorro devido a quadro de febre até 39 °C, taquicardia, dispneia e anorexia. Ao exame físico, febril, prostrado, regular estado geral com boa perfusão capilar e sem estase jugular. Ausculta cardíaca apresenta bulhas rítmicas normofonéticas. Ausculta pulmonar normal. Abdômen flácido, indolor, com fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito. Realizada a seguinte radiografia de tórax. Entre os agentes abaixo, o que mais frequentemente causa o quadro descrito é:
A) SARS-CoV-2.
B) Coxsackie B.
C) Staphylococcus aureus.
D) Streptococcus viridans.
Criança de 1 ano de idade, sem anormalidades cardíacas detectadas previamente, é levada ao pronto-socorro pelos pais por acharem que o "coração está acelerado". Referem quadro de coriza aquosa e febre há 1 dia. Utilizaram antitérmico uma vez. Ao exame físico, criança consciente, com temperatura de 38,5 °C, FR: 35; FC: 200 e SatO2: 97% em a.a. Realizado o seguinte eletrocardiograma com criança mais calma. Entre as opções abaixo, a melhor conduta inicial para esta criança é:
A) Betabloqueador.
B) Manobra vagal.
C) Antitérmico.
D) Ecocardiograma com doppler.
Maria, seis anos de idade, apresenta quadro de febre até 38,5 °C, cefaleia, artralgias e exantema morbiliforme de aspecto rendilhado em face e região extensora dos membros. Entre os diagnósticos abaixo, o mais provável para esta paciente é:
A) Roséola.
B) Sarampo.
C) Eritema infeccioso.
D) Escarlatina.
Recém-nascido, sexo feminino, nasceu de parto normal, a termo, com peso de nascimento de 3.015 g e com boa vitalidade. Encontra-se no alojamento conjunto, com 30 horas de vida, ictérica com progressão céfalo-caudal até raiz das coxas e restante do exame físico normal. A diurese é presente, apresentou três episódios de evacuação até o momento. Tipagem sanguínea materna: O Rh Positivo; tipagem sanguínea da criança: A Rh Positivo. Nível sérico de bilirrubina indireta: 15,2 mg/dl e de bilirrubina direta: 0,59 mg/dL. Segundo as diretrizes nacionais e o nomograma norte-americano de Bhutani. reproduzido acima, a melhor conduta a ser tomada neste momento, entre as opções abaixo, é:
A) Solicitar Coombs direto e teste do eluato.
B) Colher hemograma, reticulócitos e G6PD.
C) Iniciar fototerapia e reavaliar BTF em 4h.
D) Reavaliar BTF em 4h para ver se há indicação de fototerapia.
Primigesta, 20 anos, dá à luz um recém-nascido de 36 semanas por parto normal, Apgar de 7 e 9, respectivamente, nos 1º e 5º minutos. O peso ao nascimento: 2,1 kg (abaixo do percentil 5); o restante do exame físico foi normal. Na carteira do pré-natal, constam duas consultas com 12 e 16 semanas. Exames de rotina no pré-natal, incluindo VDRL, mostraram- se negativos. O teste rápido para sífilis feito na entrada da maternidade foi positivo. Entre as opções abaixo, a melhor conduta para este caso é:
A) Solicitar radiografia de ossos longos, hemograma, punção lombar e VDRL do recém- nascido.
B) Realizar um teste treponêmico no RN.
C) Solicitar radiografia de ossos longos, hemograma e VDRL do recém-nascido.
D) Colher VDRL de sangue periférico do binômio.
Gestante, 26 anos de idade, encontra-se na 25ª semana de gestação, procura pronto- socorro após ultrassonografia obstétrica apresentar o seguinte diagnóstico: "edema de tecido celular subcutâneo e ascite do feto, caracterizando quadro de hidropisia fetal". Ultrassonografias anteriores sem alterações. Paciente é professora da educação infantil, secundigesta com parto vaginal a termo sem intercorrências há 4 anos. O diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada, respectivamente, são:
A) Infecção por toxoplasmose; realizar biópsia de lobo placentário.
B) Infecção por citomegalovírus, rubéola ou parvovírus B19; rastreamento pré-natal de rotina no segundo trimestre.
C) Infecção por parvovírus B19; realizar sorologia materna e/ou amniocentese e pesquisa por PCR do DNA do vírus.
D) Anemia fetal; avaliar semanalmente o pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média.
Um lactente de 12 meses e 10 dias de vida, que recebeu corretamente as vacinas do calendário somente até os 6 meses de idade, vai a atendimento de puericultura, numa Unidade Básica de Saúde na cidade de São Paulo. Mãe refere que o filho teve bronquiolite aos 7 meses de idade e desde então apresenta crises frequentes de tosse com “chiado no peito”, necessitando inalação com broncodilatador e corticoide via oral uma a duas vezes por mês e por isso atrasou as vacinas. Conta ainda que a criança teve uma crise forte há 25 dias, sendo internada para receber oxigênio inalatório, antibióticos e corticoide. Recebeu alta hospitalar há 5 dias e ainda em uso de corticoide oral, após ter feito uso de corticoide endovenoso durante os 20 dias de internação (dose de 2 mg/kg). As vacinas que são contraindicadas neste momento e devem ser adiadas são:
A) Meningocócica ACWY e Meningocócica B.
B) Febre amarela e Influenza trivalente.
C) Hepatite A e Influenza tetravalente.
D) Pneumocócica conjugada e Meningocócica C.
E) Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela.
Criança de 7 anos de idade é levada a serviço de saúde porque mãe teve diagnóstico de tuberculose pulmonar bacilífera. Está assintomática e radiografia de tórax é normal, tem carteira vacinal atualizada. Prova tuberculínica de 7 mm. Entre as opções abaixo, a conduta mais apropriada para este paciente é:
A) Colher escarro induzido.
B) Repetir radiografia de tórax em três meses.
C) Tratar infecção latente pelo M. tuberculosis.
D) Tratar tuberculose ativa.
A mãe de um menino de 4 anos de idade, leva-o à consulta, porque acha que ele é muito baixo. O paciente nasceu a termo, com peso de 3.200 g e comprimento de 49 cm. Foi amamentado até os 9 meses de idade e sempre comeu pouco. A mãe refere que é uma criança hígida, sem patologias graves ou internações anteriores. É esperto, tem bom desenvolvimento neuropsicomotor para a idade e gosta de brincadeiras como pega-pega e esconde-esconde. A mãe refere que apresentou a menarca aos 12 anos de idade e mede 1,58 m; o pai entrou em puberdade na mesma época que os amigos, e mede 1,73 m. Recuperando as medidas anteriores, anotadas na caderneta da criança, observa-se que a criança mantém uma curva de IMC adequada para idade, enquanto o comprimento/estatura para a idade apresenta o seguinte gráfico. Entre as condutas apresentadas, a melhor neste caso é:
A) Manter o paciente em observação, com retornos mensais para acompanhar o crescimento.
B) Iniciar a investigação para déficit de crescimento, com o cálculo da velocidade de crescimento e a idade óssea.
C) Aguardar até a puberdade, sendo a principal hipótese, o atraso constitucional do crescimento.
D) Tranquilizar a família, uma vez que o diagnóstico mais provável é atraso constitucional do crescimento.
Menina de 3 anos e 6 meses de idade apresenta o índice de massa corpórea (IMC) para a idade de 19 kg/m2. De acordo com as informações fornecidas pelo gráfico, a indicação para manejo desse caso deve ser:
A) Dieta e lipidograma.
B) Atividade física e ECG.
C) Dieta e atividade física.
D) Lipidograma e ECG.
Em uma maternidade de São Paulo, durante a passagem de plantão, dois colegas começam a discutir sobre uma paciente em trabalho de parto: primigesta, 40 semanas e 1 dia, na fase ativa, no segundo período do parto há 2 horas e 45 minutos, em imersão na banheira desde o último toque, com frequência cardíaca fetal: 144 bpm verificada a 25 minutos atrás juntamente com o início de oxitocina em bomba 24 mL/h. A argumentação correta do colega que está pegando o plantão é:
A) Não existia indicação para iniciar a oxitocina em bomba.
B) A avaliação da frequência cardíaca fetal deveria ter sido verificada a cada 15 minutos.
C) O segundo período está prolongado para uma primigesta sem analgesia.
D) A paciente pode ficar na banheira e está indicada a ultimação do parto em imersão.
Primigesta, 39 anos, 36 semanas, foi para o laboratório realizar ultrassonografia obstétrica, e constatou-se óbito fetal intrauterino compatível com 35 semanas, sem causa aparente. No momento nega queixas álgicas, perda de líquido ou sangramento vaginal. A conduta mais adequada, nesse momento, dentre as abaixo, é
A) Indução com misoprostol.
B) Cesárea segmentar-corporal.
C) Aguardar o trabalho de parto espontâneo.
D) Cesárea segmentar-transversa.
Mulher, 35 anos de idade, com sangramento uterino anormal há 1 ano, secundigesta secundípara, tendo realizado laqueadura tubária há 8 anos. Durante a investigação foram encontrados 3 leiomiomas uterinos submucosos com componente intramural. Realizou tratamento clínico sem sucesso com manutenção do sangramento. Entre as seguintes propostas terapêuticas, a mais adequada é:
A) Miomectomia laparoscópica.
B) Histerectomia laparoscópica.
C) Miomectomia histeroscópica.
D) Embolização de artérias uterinas.
Homem trans homossexual, 34 anos de idade, sexualmente ativo, dá entrada no pronto- socorro referindo sangramento genital vultuoso há 3 dias com piora hoje. Refere que a última menstruação foi há cerca de 8 meses, dois meses depois de ter iniciado a terapia androgênica com testosterona intramuscular. No momento, não está realizando a terapia androgênica por ter perdido o acompanhamento médico. Nesse caso, a conduta mais adequada, dentre as abaixo, é:
A) Solicitar um teste de porção beta da gonodotrofina coriônica humana.
B) Orientar sobre os riscos da hormonização e observação clínica.
C) Prescrever medroxiprogesterona de depósito para estabilizar o endométrio.
D) Solicitar histeroscopia diagnóstica com biópsia.
Mulher de 25 anos tem antecedente de 3 abortamentos espontâneos. Apresenta anticorpos antifosfolípides. Foram avaliados os tempos de protrombina (TP) e tromboplastina parcial ativada (TTPA). É mais provável haver alargamento do
A) TP e episódios de sangramento.
B) TTPA e episódios de trombose.
C) TTPA e episódios de sangramento.
D) TP e episódios de trombose.
Primigesta, 24 anos, 16 semanas de gestação dá entrada no pronto-socorro obstétrico com dor abdominal de forte intensidade (EVA 8), principalmente na fossa ilíaca direita, náuseas e vômitos há 4 horas. Nega episódios de febre ou diminuição do apetite. Encontra- se hemodinamicamente estável e afebril. É realizada analgesia venosa com opioides, sem melhora do quadro. Exame físico: dor abdominal e defesa ao avaliar fossa ilíaca direita. Sinal de descompressão brusca negativo. Realiza ultrassonografia: gestação tópica 16 semanas, feto vivo e sem alterações; colo 28 mm de comprimento. Apêndice cecal não visibilizado na fossa ilíaca direita, ovário esquerdo sem alterações e ovário direito com cisto simples de 6 cm, pequena quantidade de líquido livre na pelve. O diagnóstico mais provável e o tratamento mais adequado, dentre os apresentados abaixo, são, respectivamente:
A) Aborto evitável - Prescrição de progesterona oral.
B) Torção anexial direita - Distorção do cisto.
C) Cisto hemorrágico roto - Ooforectomia direita.
D) Doença inflamatória pélvica aguda - Antibioticoterapia.
Primigesta, 40 anos de idade, na 38ª semana, sem comorbidades, vai ao pronto-socorro de Obstetrícia encaminhada da UBS em que realiza o pré-natal devido a dificuldade para auscultar os batimentos cardíacos fetais. Paciente assintomática, refere movimentação fetal presente pela manhã. Ao exame físico, altura uterina de 33 cm, BCF ausente, movimentação fetal ausente. Ao realizar o Point of Care Ultrassound não se identificam os batimentos cardíacos fetais, nem movimentação fetal ou fluxo sanguíneo em vasos umbilicais. A conduta mais adequada após a comunicação da má notícia seguindo o protocolo de Spikes deverá ser:
A) Conduta expectante por até 4 semanas, com retomo semanal para exames.
B) Aguardar 40 semanas para realizar o parto cesáreo.
C) Realizar parto cesáreo nas próximas horas.
D) Indução de parto com misoprostol 200 mcg a cada 6 horas.
Mulher, 26 anos de idade, traz laudo de ultrassonografia endovaginal solicitada para avaliar posicionamento de DIU hormonal inserido há 6 meses. Observa-se, no exame, anexo direito com imagem multicística, medindo 4 cm no maior diâmetro, com septo espesso e 2 vegetações, medindo a maior 9 mm, sem fluxo ao doppler colorido. A conduta mais adequada nesse caso, dentre as abaixo, é:
A) Indicar ooforoplastia e retirada do DIU.
B) Indicar ooforectomia unilateral e histerectomia total por videolaparoscopia ou laparotomia.
C) Conduta expectante com controle ultrassonográfico em 3 meses.
D) Indicar ooforectomia com proteção de bolsa para retirada da peça e congelação.
Primigesta, 31 anos de idade, gestante no 3o trimestre (36 semanas), realizando consultas de pré-natal a cada 3 meses, apresenta-se assintomática na consulta atual. Observou-se, na primeira consulta, PA: 120 x 80 mmHg. Na consulta do 2º trimestre a medida foi de 120 x 70 mmHg e na consulta atual 120 x 90 mmHg. Refere ter buscado pronto-socorro há 1 semana por cefaleia e a pressão aferida foi de 140 x 90 mmHg quando realizou exames com resultados normais e a pressão normalizou com repouso. A conduta mais adequada é:
A) Indução de parto, imediato com misoprostol.
B) Prescrever metildopa e realizar controle pressórico.
C) Aguardar 37 semanas e realizar parto cesáreo eletivo.
D) Prescrever hidralazina e realizar controle pressórico.
Mulher, 28 anos de idade, refere cólica menstrual moderada, que melhora com uso de analgésico em meses alternados. Teve 2 partos normais, o último há 3 anos. Nega vida sexual desde então. Refere ciclos menstruais regulares com duração de 5 dias. Realizou ultrassonografia endovaginal cujo laudo informava a presença de 1 nódulo uterino de 4 cm classificado como Sistema FIGO 6. Referente ao possível mioma, dentre as condutas abaixo, a mais adequada é:
A) Miomectomia histeroscópica
B) Inserção de DIU hormonal.
C) Miomectomia laparoscópica.
D) Controle clínico anual.
Uma gestante que procura o pronto-socorro com queixa principal de sangramento genital foi atendida em 11/11/23. Vitalidade fetal preservada. Nega dores abdominais. G4P3A0. Histórico de 3 partos cesáreos. A data da última menstruação (DUM) é 18/02/2023 e é compatível com a ultrassonografia obstétrica inicial. Nesse caso, como a idade gestacional atual é de:
A) 37 semanas, no limite da prematuridade, deve-se aplicar injeção intramuscular de corticoide e prescrição de ácido tranexâmico.
B) 38 semanas, considerando que a paciente não tem risco de descolamento prematuro da placenta, deve-se indicar parto cesáreo quando a paciente iniciar o trabalho de parto.
C) 37 semanas, deve-se internar para observação e solicitação de ressonância magnética.
D) 38 semanas e considerando as hipóteses de acretismo ou inserção baixa de placenta, agendar o parto cesáreo eletivo para amanhã.
Mulher, 49 anos de idade, referia 5 episódios de ondas de calor diariamente, sudorese noturna e insônia. Foi medicada com associação de estradiol e drospirenona há 2 meses e retorna agora para reavaliação do ginecologista com melhora importante dos sintomas. Nega comorbidades e antecedentes pessoais e familiares que contraindiquem a terapia hormonal. A queixa atual é desejo sexual hipoativo, apesar de estar num novo relacionamento há apenas 6 meses. A conduta mais adequada nesse caso, dentre as abaixo, é:
A) Prescrição de testosterona transdérmica em baixas doses e manutenção da terapia estroprogestativa oral.
B) Suspensão da terapia estroprogestativa oral e prescrição de implante subcutâneo de drospirenona associada a testosterona.
C) Prescrição de testosterona injetável intramuscular e suspensão da terapia estropogestativa oral.
D) Substituição da terapia estropogestativa oral para a via transdérmica contendo estrogênio, progesterona e testosterona.
Secundigesta na 14ª semana de gestação comparece para a primeira consulta de pré- natal. Refere ter tido pré-eclâmpsia na primeira gestação e ter tido parto cesárea há 1 ano. PA: 120 X 80 mmHg. O risco de pré-eclâmpsia pré-termo pode ser diminuído com a administração de:
A) Hidroclortiazida 25 mg 12/12 horas.
B) Heparina de baixo peso molecular 40 mg ao dia.
C) Cálcio 250 mg ao dia.
D) Ácido acetilsalicílico 150 mg ao dia.
Mulher, 30 anos de idade, em consulta ginecológica de rotina, teve diagnóstico de nódulo de mama direita de 2,5 cm de diâmetro, axilas negativas. Realizou core-biposy com resultado de carcinoma invasivo não especial triplo negativo. A conduta imediata mais adequada é:
A) Adenomastectomia bilateral.
B) Quimioterapia neoadjuvante.
C) Quadrantectomia direita com pesquisa de linfonodo sentinela.
D) Mastectomia direita com pesquisa de linfonodo sentinela.
Mulher, 32 anos de idade, é acompanhada em ambulatório especializado por infertilidade. Paciente assintomática, exceto a infertilidade referida há 2 anos e meio. Parceiro com exames normais sem comorbidades. Trouxe histerossalpingografia normal e ultrassonografia endovaginal com espessamento hipoecoide na região retrocervical medindo 1,2 x 0,9 cm sem outras alterações. A conduta mais adequada, nesse caso, dentre as abaixo, é:
A) Tratamento empírico de doença inflamatória pélvica com endometriose.
B) Prescrever contraceptivo combinado contínuo por seis meses.
C) Indicar videolaparoscopia para exérese da lesão endometriótica.
D) Indicar videolaparoscopia para congelação da lesão suspeita.
Mulher de 22 anos de idade realizou citologia cérvico-vaginal cujo resultado foi ASC-US. Faz uso irregular de preservativo e é usuária de implante subcutâneo liberador de etonogestrel. Além da orientação para utilização de preservativo nas relações sexuais, a conduta mais adequada para essa paciente, dentre as abaixo, é:
A) Orientar repetição da citologia cérvico-vaginal em 3 anos e manutenção do implante subcutâneo.
B) Realizar conduta ver e tratar e troca de método contraceptivo para dispositivo intrauterino de cobre.
C) Repetir citologia cérvico-vaginal em 1 ano e troca para método contraceptivo combinado.
D) Solicitar colposcopia com biópsia e anátomo-patológico e manutenção do implante subcutâneo.
Fábio, 19 anos, homem transgênero, negro, estudante cotista de administração em uma faculdade particular. Acompanhado pela mãe, vai à consulta em UBS com Médico de Família e Comunidade (MFC) por queixa de dor abdominal intensa em crises, há 6 meses. Procurou a emergência 3 vezes neste período e foi medicado com soro e analgésicos endovenosos com melhora parcial dos sintomas. Refere dor em pontada em regiões diferentes do abdome, acompanhadas de náuseas. Nega febre, vômitos, alterações urinárias. Realizou exames de sangue, ultrassom abdominal e exames de urina sem alterações. Está muito preocupado, com medo de ter alguma doença grave. Sente-se culpado porque sua mãe está preocupada e perde o sono por isso. Não tem histórico pessoal de doenças, seus pais são vivos e saudáveis e não tem irmãos. O médico de família investiga alimentação, hábitos, prática de exercícios físicos e percebe que desde que começou a faculdade, há 9 meses, parou de ter hábitos saudáveis, embora praticasse corrida e futebol antes. O paciente considera que deveria estar feliz na faculdade, que era um sonho realizado poder estudar, mas tem se sentido rejeitado pelos colegas e não sabe se vai conseguir continuar, refere tristeza maior parte do tempo. Exame físico normal. Entre os seguintes planos de tratamento e seguimento o melhor a ser oferecido pelo MFC é:
A) Explicar ao paciente que seus sintomas são característicos de transtorno mental causado pelas alterações em sua vida. Prescrever antidepressivo e encaminhar o paciente para seguimento com o psiquiatra da UBS.
B) Utilizar o método clínico centrado na pessoa para compreender os sentimentos relacionados ao sofrimento do paciente e prejuízo em suas funções. Prescrever analgésico. Seguir com equipe multiprofissional na UBS.
C) Repetir os exames laboratoriais e solicitar novos exames de imagem caso aparecerem sinais de alerta com o objetivo de avaliar surgimento de lesões e para tranquilizar o paciente. Seguir com equipe multiprofissional na UBS.
D) Explicar para o paciente e à sua mãe que a ausência de alterações no exame físico e nos exames suplementares indicam ausência de doenças físicas. Prescrever analgésicos e encaminhar para avaliação com psiquiatra.
Uma queixa frequente de pacientes que tiveram Covid-19 é de uma alteração cognitiva leve, caracterizada principalmente por dificuldade de lembrar nome de objetos e detalhes de conversas. Pretendendo investigar se existe uma relação entre Covid-19 e essa alteração tardia, um grupo de médicos de um hospital resolveu convocar os pacientes que procuram este serviço com suspeita de Covid-19 no último. Conseguiram contato com 2000 pacientes. Destes, 925 apresentaram testes positivos para Covid-19 e, entre estes, 75 referiram alguma alteração cognitiva. Entre os 1075 com teste negativo, 12 referiram alteração cognitiva. A partir dos achados descritos e considerando que estes foram estatisticamente significativos pode-se concluir que:
A) A Covid-19 é responsável por 6,78% dos casos de alteração cognitiva na população.
B) Pacientes sem Covid-19 apresentam 78,2% menor probabilidade de apresentarem a alteração cognitiva
C) Para cada paciente que desenvolva alteração cognitiva, existirão 6,25 que não a desenvolverão.
D) Pacientes com Covid-19 apresentam 7,26 vezes maior probabilidade de apresentarem a alteração cognitiva.
Foi realizado um estudo sobre a eficácia de uma vacina contra a Covid-19. Os resultados foram os seguintes: De acordo com os dados acima, a eficácia desta vacina contra Covid-19 a partir da segunda dose foi de:
A) 62,5%.
B) 70%.
C) 45,5%.
D) 37,8%.
O mesotelioma pleural está, normalmente, associado a
A) Silicose.
B) Tuberculose.
C) Asbestose.
D) Sarcoidose.
Um usuário idoso do Sistema Único de Saúde recebeu no mesmo dia, por opção pessoal e dificuldade de locomoção até a Unidade Básica de Saúde (UBS), a vacina anual de vírus atenuado contra influenza e a segunda dose da vacina AstraZeneca contra covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa coadministração é
A) Desaconselhável pelo risco de reduzir a formação de anticorpos contra os dois vírus.
B) Desaconselhável pela forte evidência de redução de eficácia de ambas as vacinas.
C) Aceitável, mas com forte evidência de aumento de eventos adversos.
D) Aceitável e sem forte evidência de gerar aumento de eventos adversos.
Um programa de promoção da saúde, para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, será implantado e terá como base as estatísticas globais da Organização Mundial da Saúde sobre falta de atividade física. A população-alvo com maior porcentagem de inatividade é constituída por
A) Adolescentes.
B) Adultos.
C) Crianças.
D) Gestantes.
Uma pesquisa indicou que, em duas cidades, os números de cirurgias em pacientes com câncer de próstata eram distintos e a diferença não era justificada pela incidência de doença. Uma investigação posterior descobriu considerável variação entre os clínicos quanto ao critério de encaminhamento para especialistas, bem como entre os especialistas em relação às suas práticas de avaliação, como procedimentos de busca e regras de decisão. Esta investigação é um exemplo de
A) Pesquisas inconclusivas.
B) Pesquisa sociológica.
C) Integração entre pesquisa quantitativa e qualitativa.
D) Pesquisa não científica.
Paciente de 65 anos, feminina, com apatia, sensação de tristeza e de fardo para a família, sentimento de culpa e baixa autoestima, relatou que perdeu capacidade de sentir prazer e alegria, além de queixar-se de câimbras nas pernas, problemas de memória e desesperança quanto ao futuro. Ao exame físico apresenta retardo motor. A paciente refere que apresenta essas queixas há, aproximadamente, três semanas. Entre as hipóteses diagnósticas abaixo, a mais provável é
A) Transtornos de personalidade.
B) Transtorno afetivo bipolar.
C) Transtorno depressivo recorrente.
D) Transtorno depressivo maior.
A) Retrospectivo transversal.
B) Clínico randomizado.
C) Caso-controle.
D) Observacional prospectivo.
E) Ecológico.
A) Sensibilidade é a chance de um indivíduo estar doente quando o teste é positivo.
B) Sensibilidade é a capacidade do teste ser negativo em indivíduos que não apresentem a doença investigada.
C) O valor preditivo positivo é a probabilidade de um indivíduo avaliado, e com resultado positivo estar, realmente, doente.
D) O valor preditivo positivo é a capacidade de um teste detectar corretamente as pessoas com uma determinada doença.
E) O valor preditivo negativo é a probabilidade do indivíduo avaliado, e com resultado negativo, estar doente.
Mulher, 22 anos de idade, sem comorbidades, iniciou vida sexual recente, vai a consulta com médica da saúde da família na UBS. Gostaria de método contraceptivo de menor risco tromboembólico. A melhor opção para essa paciente, dentre as abaixo, é:
A) Medroxiprogesterona.
B) Drospirenona.
C) Etinilestradiol e levonorgestrel.
D) Estradiol e nomegestrol.
Paciente de 3 anos de idade apresenta abscesso quente no braço, 55 horas após receber dose de vacina adsorvida para difteria, tétano e pertússis (DTP). A recomendação, segundo Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação do Ministério da Saúde, é completar o esquema vacinal com
A) DTPa e fazer notificação.
B) DTP e fazer notificação.
C) DTPa e sem necessidade de notificação.
D) DTP e sem necessidade de notificação.
Homem de 58 anos, com IMC: 24 kg/m2, atividade física regular, 5 dias por semana, em uso de amlodipina 10 mg/dia e rosuvastatina 40 mg/dia, com exames bioquímicos de rotina normais, realizou monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) por ter apresentado, no consultório, medidas da pressão sistólica entre 140 e 148 mmHg em 2 ocasiões. O resultado do MAPA mostrou PA sistólica/diastólica média na vigília de 122 x 80 mmHg e durante o sono de 118 x 68 mmHg. A carga pressórica sistólica foi de 28% na vigília e 36% no sono e a diastólica de 30% na vigília e 32% no sono. Durante o sono o descenso da pressão sistólica foi, em relação à média das pressões sistólicas, de 10% e da diastólica de 12%. A orientação mais adequada para este paciente, entre as seguintes, é:
A) Acrescentar hidroclorotiazida.
B) Trocar o bloqueador de cálcio por inibidor da ECA.
C) Manter as medicações.
D) Trocar o bloqueador de cálcio por betabloqueador.
Mulher de 30 anos apresenta crise de agitação intensa, nervosismo, choro e fala incoerente há 2 horas. Faz consultas com psicólogo por sintomas depressivos e ansiosos, há 2 meses. É levada à UBS por vizinha que a encontrou quebrando objetos dentro de casa e sabe que ela toma remédio para depressão. Paciente encontra-se agitada e ao entrar na sala de acolhimento começou a gritar e se arranhar e a falar de modo desconexo. Em relação à rede de atenção à saúde, entre as seguintes condutas, a melhor para essa paciente é:
A) Encaminhá-la ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) junto com um responsável.
B) Aguardar familiares para obter anamnese qualificada.
C) Chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para encaminhá-la ao pronto-socorro.
D) Entrar em contato urgente com psiquiatra matriciado da UBS.
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